Bastaria a palavra doce.
O cheiro macio.
O toque feito de sussurros.
Bastaria o espaço escondido
que ficou lá no abraço solitário.
Teria sido o bastante a mão,
somente a mão segura.
O silêncio bastaria naquele instante.
E um instante a mais naquele tempo,
teria sido um sopro disfarçando-se de eternidade,
que se perdeu na imensidão da falta,
e sobrou na tímida solidão.
O esquecimento nunca fala a verdade,
nunca retrocede,
apenas silencia na bagagem que me trouxe até aqui...
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Coloque uma margarida nessa pulseira, vou gostar.