Poemas sangram
Flores murcham
Galhos secam
Cortes cicatrizam
Correntes aprisionam
Janelas fecham
Luzes apagam
Noites atormentam
Livros calam
Horas torturam
Verdades morrem
Intervalos somem
Silêncios ensurdecem.
Nada permanece.
Nada permanece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Coloque uma margarida nessa pulseira, vou gostar.