Aqui é onde a terra se despe
e o tempo se deita..
e o tempo se deita..
(Mia Couto, A Varanda do Frangipani)
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
ELA
Flores belas
Uma casa amarela
Poeminha de Florbela
Uma janela
Pó de canela
Na vida que não era dela
Um pouco de cautela
Vai bem até na panela
Apaga a vela
Que clareia a viela
Amanhece singela
Se aqui ficasse não seria ela
* Caiu CANELA na PANELA, que por causa do cheiro DELA, queimou a VELA que alumiava a JANELA, de onde via a casa AMARELA, onde as flores eram BELAS, e NELA tudo lembrava FLORBELA, que sempre foi AQUELA que SINGELA escrevia a tristeza DELA.
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Coloque uma margarida nessa pulseira, vou gostar.