A manhã sempre chega lenta, parece nunca envelhecer. A noite é uma velha rancorosa e ainda lúcida. A água passa pelo corpo, retira os restos que grudaram na pele de horas de uma escuridão marcada por um suor seco. O café acorda para o dia quem nunca dorme; há espaço na xícara para um juramento. Melhor beber enquanto ainda é quente. Aqui as coisas mudam depressa demais; demasiado tarde agora, sem açúcar. Apenas um dia a menos no marcador de tempo, só mais algumas horas sobrando onde tudo falta. As ruas sempre estão vazias de pressa quando ainda o dia está por vir. Somente a igreja imponente na praça. Eu penso sobre me mudar. Ouço uma canção que fala sobre um lugar onde a inocência cabia antes das tempestades.
Morning, Kepp the streets empty for me.
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