Tuas horas que não marcam no meu relógio
Teu tempo que não passa aqui
Tu que não estás
Tu que não chegas
Tu que não consigo tocar
Eu que permaneci aqui longe do mar
Eu que conto os minutos
Eu que tenho medo de esquecer teu perfume
Nós que nunca fomos um plural
Nós que não sentimos a chuva
Nós que o tempo escolheu para brincar
( Não estamos, não fomos e nada do que sentimos será palpável. Não conjugaremos os verbos mais bonitos. Somos uma ausência. )
belo poema....
ResponderExcluirGratidão. Bela é tua leitura.
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