São solidões simétricas, não opostas, talvez paralelas. Com quilômetros exatos e endereço fixo, horários incertos e bagagens simples.
Solidões literárias que se fazem companhia, solidões quase cibernéticas.
Cafés, sucos e proteínas. Clarice, Dostoiéviski e Beethoven. Uma distância linear, uma proximidade musical.
Talvez receio, talvez medo ou só a ausência da coragem. Talvez tudo, ou somente uma tremenda falta de sorte.
Talvez tu venhas aqui, talvez melhor ai. Talvez hoje...
Não sei... Te sinto e não tenho chave. Te conheço e sei que a porta fica aberta...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Coloque uma margarida nessa pulseira, vou gostar.