Das resoluções realmente importantes acho que fico com Meditar e Tomar chá.
De tudo que tenho analisado sobre vida própria e alheias também ( sim eu observo vidas alheias como forma de coletar dados para resoluções individuais importantes ), é complicado fazer algo que não te afete diretamente logo ali no futuro. Por exemplo:
Informação demais te deixa alucinado;
Declarar que é feliz? Pouco aceitável, precisamos do descontentamento, pelo menos parcial;
Comer engorda;
Beber não é solução e causa telefonemas indevidos ou no minimo inapropriados;
Fumar causa câncer e tornou-se deselegante;
Falar demais te faz chato;
Ser diferente te torna esquisito;
Tomar tuas próprias decisões pode parecer pouco feminino;
Leite nem pensar por causa da intolerância;
As atitudes acabam por te construir e se não tiver um projeto pronto, pode tanto virar uma cabana quanto um castelo e tem dias que não faço a menor ideia de como resolver problemas. Em outros resolvo, mas hoje não dá.
O mundo tem tamanhos diferentes relacionado aos dias, tem dias que fica enorme e dias de mundo pequenininho, é relativo, é imprevisível ou absolutamente previsível. Indefinível.
Falta conexão com o mundo, sintonia com o universo e falta principalmente colocar os pés no chão e sentir teu chão, ou meu chão, mas se me projetar como terceira pessoa pareço evasiva, se escrevo em primeira pessoa e sem artigos falam em narcisismo ou egocentrismo.
Por isso acho que o que realmente importa e não causa contra- indicação é rezar, no silêncio enorme que couber em mim, e tomar chá, sem açúcar, numa temperatura agradável que não fira a cerimônia oriental e nem vá contra os costumes ocidentais.
Talvez assim não agrade ninguém e muito menos desagrade, ou talvez abstraia tudo e nem sinta a diferença entre um e outro... No fim tanto faz.
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Coloque uma margarida nessa pulseira, vou gostar.