E era como se todo aquele mal que o corroía por depois dos ossos lhe escorresse em lágrimas grossas, do mais puro sal. O verde que permanecia na retina agora era líquido, descia lento e morno sobre a pele seca e envelhecida, traçando uma linha triste.
Quando a maré sobe sempre arrasta consigo mais do que se pode ver de alguma janela distante.
Assim seria mais um verão.
Ainda assim estaríamos com frio por causa das roupas molhadas.
O sal sempre machuca.
E a palavra que prevê a lágrima também.
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Coloque uma margarida nessa pulseira, vou gostar.