O poeta escreveu que deixamos de amar pouco a pouco, e que deveríamos esperar a recíproca.
Gosto mais da parte que ele fala sobre em um dia dar-se conta de estar destinado um ao outro. A surpresa velada entre a promessa e a espera. O que fica encoberto pela aparência do que nunca nos será exposto.
Impossível não lembrar.
Impossível não lembrar.
É sempre uma ilha no poema e, aqui permanece a impressão de que a água salgada nos rodeia, mas só pisamos em areia seca.
Lembra-te que não nos molhamos?
Lembra-te que não nos molhamos?
Por que parece que sempre passo sob as cerejeiras na estação errada? E se o poeta estiver certo e tudo acaba mesmo em tempo igual?
( Mesmo que agora não possamos ver as flores, alguma coisa ainda é latente. E hoje fez vento que carrega chuva. )
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Coloque uma margarida nessa pulseira, vou gostar.