Somos o esquecimento. Feitos de matéria que acaba e sem que nada mude a inexistência nos ocupa. O espaço do que nos coube torna-se o vácuo de alguma sombra. A própria temporalidade; quase palpável. Uma desconstrução. O eu improvável que prende-se entre o permanente e o vazio. Vertigem em espiral. O verbo e o fim. A perda. Um eco de toda distância que foge do compreensível. Chove muito pouco para um outono que pretende acontecer mesmo sem que estejas aqui.
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Coloque uma margarida nessa pulseira, vou gostar.