Aqui é onde a terra se despe
e o tempo se deita..

(Mia Couto, A Varanda do Frangipani)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Quando a pele sente uma véspera


O arrepio chegou pela mão, passando pelo braço afastou os pelos, foi embora pelas costas em um instante de pressa. Acontecia à minha direita. Um sinal. Presságios assim leem a carne sem deixar rastro. Um silêncio frio. Vento gelado que rasteja narrando um tempo que está por vir. Uma véspera. Um descuido do invisível que deixou-se sentir. Sinestesia.


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